Saiba quais são os tipos de tratamentos que podem te ajudar a realizar o sonho da gestação.
A fertilização in vitro convencional é utilizada desde 1978, quando se mostrou bem sucedida após o nascimento de Louise Brown na Inglaterra. A fertilização in vitro começou a ser realizada por nós em 1994, com nosso primeiro nascimento de uma gestação obtida por esta técnica acontecendo naquele mesmo ano.
É um procedimento onde os óvulos são retirados da mulher e fecundados com os espermatozoides de seu parceiro em laboratório. A coleta de óvulos é realizada por via transvaginal, guiada por ultrassonografia, com a paciente sedada. Os óvulos assim obtidos são colocados em meio de cultura juntamente com os espermatozoides. Após a fecundação, os embriões formados são mantidos em uma incubadora, até que cheguem ao número ideal de células, para que possam ser colocados então dentro do útero da paciente. A transferência embrionária para a cavidade uterina é realizada do 2º ao 7º dia de desenvolvimento embrionário.
A transferência é habitualmente realizada sem necessidade de sedação, com a paciente em posição ginecológica, com a bexiga cheia e guiado por ultrassonografia via abdominal. Indicada em casos de dano importante das trompas; endometriose moderada ou severa; número de espermatozoides baixos; infertilidade sem causa aparente; ou mesmo casos de mulheres que não estão conseguindo gestar após o uso de técnicas mais simples de reprodução.
A técnica de ICSI surgiu em 1992. Começou a ser utilizada por nós em 1994, com a nossa primeira gestação e nascimento ocorrendo em 1994. O procedimento básico desta técnica é conhecido como micromanipulação, e começou a ser desenvolvido no início dos anos 90, com o objetivo de dar um “empurrãozinho” aos espermatozoides com pouca força de locomoção.
Com o auxilio de um microscópio especial e de uma microagulha, o espermatozoide é injetado diretamente no interior do óvulo. Com essa técnica, basta que se tenha um único espermatozoide viável para a fertilização tornar-se possível. Após a fecundação, assim como na fertilização in vitro convencional, os embriões formados são mantidos em uma incubadora, até que cheguem ao número ideal de células, para que possam ser colocadas então dentro do útero da paciente. A transferência embrionária para a cavidade uterina é realizada do 2º ao 7º dia de desenvolvimento embrionário, também como na fertilização in vitro convencional.
A transferência é habitualmente realizada sem necessidade de sedação, com a paciente em posição ginecológica, com a bexiga cheia e guiado por ultrassonografia via abdominal.
A ICSI pode ser utilizada nos seguintes casos:
A inseminação intra-uterina consiste na introdução de espermatozoides dentro da cavidade uterina. É uma técnica simples, rápida (3 a 5 minutos) e praticamente indolor. Realizada na sala de ecografia, não há necessidade de anestesia prévia ou jejum. Em procedimento semelhante a uma coleta de preventivo, os espermatozoides são depositados na cavidade uterina através de um cateter que transpassa o colo do útero e atinge a cavidade endometrial.
Essa técnica está indicada nos casos de esterilidade de causa masculina; quando o muco da paciente não permite que os espermatozoides alcancem o útero; e naqueles casos de esterilidade sem causa aparente. É feito um controle de ovulação com uso de medicamentos para determinar o dia da ovulação e aumentar as possibilidades de sucesso. O sêmen é coletado na clínica no dia do procedimento, com 3 a 5 dias de abstinência sexual. O material é preparado em laboratório, sendo introduzidos dentro da cavidade uterina os espermatozoides com melhor motilidade. Esse preparo do sêmen pode demorar entre 1,5 a 2 horas.
Depois de preparada a amostra é feita a inseminação propriamente dita. A porcentagem de gravidez gira entre 20-25% de sucesso por ciclo de tratamento; por esse motivo, podem ser necessários mais de um ciclo para conseguir resultados positivos. Diversos fatores como a idade da mulher e a existência de outros problemas podem influenciar no êxito do tratamento.
Denomina-se azoospermia quando não são encontrados espermatozoides no sêmen ejaculado. Esta pode ser considerada não obstrutiva – quando ocorre algum tipo de insuficiência testicular e os espermatozoides não são fabricados pelos testículos; ou obstrutiva – quando existe a produção de espermatozoides, porém estes não são ejaculados por obstrução dos ductos que comunicam os testículos à uretra.
A azoospermia não obstrutiva pode ser encontrada em casos de caxumba na infância, infecções, usuários de drogas, problemas hormonais, alterações anatômicas, doenças congênitas como síndrome de Klinefelter ou microdeleção do cromossomo X. Pacientes que precisaram submeter-se a irradiações, como nos casos de câncer, também podem desenvolver este tipo de alteração após o tratamento. Já a azoospermia obstrutiva ocorre em pacientes que realizaram vasectomia, ou nasceram sem o ducto deferente, que faz a conexão entre testículo e uretra.
Casos de traumatismos ou infecções também podem causar essa obstrução. As técnicas são utilizadas de acordo com as causas de azoospermia: Nos casos não obstrutivos, usualmente utiliza-se material proveniente de sêmen de doador, uma vez que os espermatozoides não são produzidos. Algumas técnicas de maturação de espermatogônia foram tentadas como alternativa para esse tipo de problema, entretanto até o momento não houve o resultado esperado. Nos casos obstrutivos, os espermatozoides poderão ser obtidos do epidídimo ou do testículo, por punção aspirativa ou por biópsia, de acordo com cada caso.
As técnicas disponíveis são:
MESA –microsurgical epidydimal sperm aspiration – ou aspiração microcirúrgica de espermatozoides do epidídimo;
PESA –percutaneous epidydimal sperm aspiration – ou aspiração percutânea de espermatozoides do epidídimo;
TESA –testicular sperm aspiration – ou aspiração percutânea de espermatozoides do testículo;
TESE – testicular sperm extraction – ou extração de espermatozoides do testículo. Todas essa técnicas permitem a obtenção de espermatozoides para fertilizar os óvulos através da técnica de injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI).
A reversão é o processo inverso, em que, por meio de uma microcirurgia os ductos deferentes serão reaproximados. Para tal utiliza-se anestesia peri dural e microscópio para auxiliar na sutura dos ductos, pois o fio utilizado é mais fino que o fio de cabelo.
O tempo deste procedimento gira em torno de duas a quatro horas. A ideia deste tratamento é devolver a fertilidade àquele casal. Entretanto, a decisão de optar por uma reversão de vasectomia, ou por um método de ICSI associado à obtenção de espermatozoides por punção ou biópsia, deve ser tomada tendo em consideração outros parâmetros importantes, como tempo pós-vasectomia, idade da esposa ou alterações que possam ser descobertas após investigação da mulher.
Os melhores resultados de reversão de vasectomia são obtidos em pacientes que se submeteram ao procedimento até sete anos antes, porém esse número é variável entre os andrologistas, sendo que no nosso serviço já foram obtidos resultados favoráveis em casais acima de 20 anos pós-vasectomia.
Alguns exames são necessários para investigarmos as causas de infertilidade do casal.
Consiste de uma série de ultra-sonografias transvaginais, com o intuito de definir com precisão o período ovulatório. A primeira é usualmente realizada até o terceiro dia do início da menstruação.
Após o exame, é realizada uma consulta para determinar os medicamentos necessários e o dia da próxima ecografia. A partir de então, os exames são realizados a cada dois dias, sempre seguidos por uma consulta. O controle continua até ser observada a ovulação. Em média são realizados de 4 a 6 exames.
O teste pós-coital é realizado entre 4-12 horas após a relação sexual. É indicado para determinar se a dificuldade em gestar ocorre por uma dificuldade dos espermatozoides subirem através do colo uterino.
O exame diagnostica a presença ou não de espermatozoides no muco cervical, e se os mesmos sobrevivem ou não a ele. É realizado no período ovulatório, determinado através do controle de ovulação.
A coleta é semelhante a uma coleta de preventivo. Realizado com ajuda de um espéculo vaginal, o material obtido é distribuído sobre uma lâmina de microscópio e então analisado. O resultado é informado no mesmo dia, cerca de 30 minutos após a coleta.
A videohisteroscopia é um procedimento que também ocorre em ambiente hospitalar. Após realização de anestesia, é introduzida uma câmera de vídeo através do colo uterino, permitindo explorar a cavidade uterina. Eventualmente pode ser realizada sem anestesia, para fins diagnósticos apenas.
É indicada nos seguintes casos:
O procedimento é feito pela manhã e a paciente recebe alta habitualmente no mesmo dia. Pode ocorrer um sangramento vaginal devido à manipulação uterina. Geralmente no dia seguinte a paciente já pode trabalhar, porém essa liberação deve ser confirmada com seu médico, de acordo com a extensão do procedimento realizado. Não há pontos para serem retirados.
A videolaparoscopia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo. Realizada em ambiente hospitalar, necessita de anestesia peridural e sedação. O abdome é insuflado com gás carbônico, causando uma distensão que permite a colocação do instrumental cirúrgico. A seguir , é realizado um corte de aproximadamente 1 cm na cicatriz umbilical.
Por essa abertura, é colocada uma câmera de vídeo, e em seguida são realizados outros dois cortes pequenos, um logo acima da pube, outro na região lateral esquerda, em baixo ventre. Através desses outros cortes são introduzidas outras pinças com pontas delicadas para manipulação das estrutruras pélvicas.
Suas indicações são:
Pelo fato das cicatrizes serem pequenas, a recuperação é mais rápida do que em uma cirurgia convencional, onde há necessidade de cortes grandes na pelve. O internamento habitualmente ocorre por uma noite, eventualmente a paciente pode ser liberada no mesmo dia para repouso em casa.
Devido ao gás que é insuflado, pode haver distensão abdominal leve ou mesmo dor irradiada para o ombro. A retomada das atividades ocorre entre 5 a 7 dias após o procedimento. Em uma semana são retirados os pontos da pele.
O teste de fragmentação do DNA espermático é um exame complementar ao espermograma e avalia o grau de comprometimento do DNA dos espermatozoides. Altos níveis de fragmentação possuem impacto na fertilidade masculina e, por consequência, na qualidade e viabilidade do futuro embrião e nos possíveis insucessos gestacionais.
Em nosso laboratório, o teste de fragmentação do DNA espermático é realizado pelo método de dispersão de cromatina espermática. A amostra seminal é colocada em uma lâmina e exposta à solução ácida seguida pela solução de lise. Após a exposição, os espermatozoides com DNA não fragmentado mostram os halos dispersos de DNA, enquanto os espermatozoides com DNA fragmentado mostram mínimos ou nenhum halo.
Nas imagens é possível visualizar a diferença entre espermatozoides fragmentados e não fragmentados.
Saiba mais sobre alguns outros procedimentos que podem te auxiliar na busca de seu sonho.
Alguns tratamentos oncológicos têm como efeito colateral causar danos à fertilidade, tanto em pacientes femininas como masculinos.
Assim como a medicina evoluiu, com diagnósticos precoces e tratamentos mais eficazes na área de oncologia, a medicina reprodutiva também avançou, e hoje pode oferecer alternativas que mudam a história de pacientes que vencem a luta contra o câncer, possibilitando que realizem o sonho de construir uma família com filhos biológicos.
O Feliccità Instituto de Fertilidade criou o Programa Acolher com o propósito de viabilizar procedimentos de preservação da fertilidade com custos reduzidos, para pacientes em idade reprodutiva que terão sua fertilidade comprometida por tratamento oncológico.
Em conjunto com o especialista em reprodução assistida, com o conhecimento do oncologista, os pacientes poderão escolher a técnica disponível mais adequada ao seu caso.
O paciente com câncer que se encontra em idade reprodutiva precisa estar ciente dos riscos que os tratamentos trazem à sua fertilidade. Tratamentos quimioterápicos, radioterápicos ou mesmo cirúrgicos, poderão ter efeitos lesivos sobre a produção de óvulos ou espermatozoides
Felizmente, existem alternativas para minimizar os efeitos de alguns tratamentos medicamentosos e/ou cirurgias oncológicas sobre a fertilidade, e buscar garantir melhores condições de engravidar após a conclusão dos tratamentos.
Para as mulheres, existe a possibilidade de congelamento dos óvulos, dos embriões, e inclusive do tecido ovariano, este último com resultados promissores nos últimos anos.
Recomenda-se que a decisão por estas técnicas seja anterior ao início do tratamento.
👉 Este é um ponto muito importante a ser ressaltado, pois garante a colheita do material antes que ocorra o comprometimento da fertilidade, resultante do tratamento.
Criopreservação de óvulos
Criopreservação de embriões
1 – Consulta com um dos nossos especialistas em reprodução humana assistida para escolha da melhor técnica a ser utilizada em cada caso e decisão de início do tratamento em conjunto com o oncologista responsável pelo paciente;
2 – Realização de exames e indicação de protocolo;
3 –Estimulação da ovulação, coleta de óvulos e congelamento ou fertilização dos mesmos para criopreservar embriões;
4 – Manutenção do material coletado, até alta do tratamento oncológico;
5 – Retorno para utilização do material criopreservado.
Telefone: (41) 3334-4443
WhatsApp: (41)99912-0287
Em alguns casos as pacientes que necessitam de um procedimento de reprodução assistida não apresentam boa resposta durante o uso de medicamentos para estimulação. Casos como esses, ou de mulheres que não possuem ovários por alguma doença prévia ou cirurgia, ou mesmo após quimioterapia que tenha afetado a função dos ovários, podem ser solucionados com o uso de óvulos de doadoras.
Assim, essas mulheres podem ser mães de embriões formados por esses óvulos e pelo espermatozoide de seu parceiro. Há necessidade de preparar a parte interna do útero (endométrio) com medicamentos para que este possa receber o embrião. Quando se atinge a gravidez, a paciente precisa continuar usando medicações para “segurar” a gestação, até cerca de 12 semanas. As doadoras são mulheres com menos de 35 anos, saudáveis, sem antecedentes familiares, genéticos ou pessoais de doenças, e com características físicas (altura, peso, cor do cabelo, olhos, tipagem sanguínea, raça) semelhantes às da pessoa que vai receber o embrião.
Elas podem ser selecionadas entre mulheres que produziram um excesso de óvulos na sua estimulação. Essas mulheres que possuem os requisitos para serem doadoras são informadas antes do início do tratamento sobre a possibilidade de doar óvulos. Caso elas aceitem, orienta-se sobre a doação ser anônima e sem benefício econômico. Há necessidade de um termo de consentimento informado.
Uma vez aspirados os óvulos, estes serão separados entre os que serão usados pela doadora e pela receptora. Os óvulos da doadora serão fecundados pelos espermatozoides de seu esposo. Os óvulos destinados à receptora serão fecundados pelos espermatozoides do seu esposo.
A transferência dos embriões para cavidade uterina é realizada do 2° ao 7° dia de desenvolvimento embrionário.
Para que um procedimento de fertilização seja bem sucedido, uma das etapas fundamentais é a obtenção de material adequado para ser trabalhado em laboratório, ou seja, óvulos e espermatozoides. Dessa forma, a estimulação ovariana é parte fundamental do processo. Entretanto, em determinadas situações podemos ter uma resposta além do esperado para aquele ciclo de tratamento.
Nesses casos, temos a opção de congelamento de embriões ou vitrificação de óvulos. O congelamento embrionário é indicado quando ocorre uma formação de embriões em quantidade acima da que vai ser transferida intra-útero, a fresco, ou seja, transferidos no mesmo ciclo da aspiração dos óvulos.
Existem critérios para o número de embriões a ser transferidos para dentro do útero da paciente. Um desses fatores é a idade da mulher e a qualidade dos embriões obtidos. Esses parâmetros são fundamentais para podermos estabelecer a porcentagem de sucesso em obter a gravidez naquele ciclo. Outro critério importante sobre o número de embriões a serem transferidos é a prevenção da gestação múltipla (gêmeos, trigêmeos).
Este tipo de gravidez é considerada de risco, tanto para a mãe quanto para os bebês, devido à maior chance de prematuridade , entre outros riscos. O número de embriões a serem transferidos é uma decisão tomada em conjunto com o casal. Uma vantagem desse procedimento é o fato de poder ser realizada mais de uma tentativa com apenas um ciclo de indução, ou seja, a paciente pode tentar a gestação sem uso das medicações indutoras de ovulação, uma vez que os embriões já estão prontos para o uso.
Ocorrendo a gestação, esses embriões podem permanecer criopreservados por uma prazo de até três anos. Ao final deste prazo, o casal deverá optar pelo que será realizado com esses embriões. Caso não seja obtida a gestação no ciclo induzido, o procedimento de descongelamento e transferência embrionária pode ser realizado em outro ciclo.
Enquanto a criopreservação de embriões é uma opção existente há um certo tempo, o congelamento de óvulos é uma técnica disponibilizada clinicamente há poucos anos. Ela também pode ser utilizada em pacientes que produziram um grande número de óvulos em um ciclo de indução.
Em determinados casos, ao invés de ser optado pelo congelamento de embriões mencionado anteriormente, pode ser realizado o congelamento e armazenamento desses óvulos. Esta técnica também veio a ser uma opção para preservação de fertilidade, em pacientes jovens com câncer que serão submetidas a quimio ou radioterapia. Uma vez que as terapias oncológicas podem diminuir significativamente a reserva de óvulos nos ovários destas pacientes, o congelamento desse tipo de material pode ser indicado previamente ao tratamento.
Também podem ser beneficiadas com esta técnica pacientes que necessitem de um tratamento mais agressivo em virtude de doenças como lúpus, entre outras patologias. A criopreservação de pacientes que desejam postergar sua gravidez por outros motivos que não sejam médicos deve ser bem considerado, pois preferencialmente o congelamento de óvulos tem uma idade ideal para ser realizado, tendo em vista o declínio reprodutivo da mulher acima de 37 anos.
A biópsia embrionária é um método de análise genética pré-implantacional que tem como objetivo diagnosticar alterações cromossômicas/genéticas específicas em embriões fertilizados através de técnicas de Reprodução Assistida. O procedimento é realizado antes de transferir os embriões para o útero materno e permite selecionar para transferência embriões livres de alterações, otimizando a taxa de implantação, reduzindo perdas gestacionais e prevenindo doenças cromossômicas/genéticas em recém-nascidos.
Dentro do diagnóstico genético pré-implantacional (PGT) temos:
A biópsia consiste em retirar dos embriões, que apresentaram desenvolvimento adequado e chegaram ao estágio final de desenvolvimento (Blastocisto), aproximadamente 5 células para análise. A amostra retirada pelo embriologista é enviada ao laboratório de genética especializado. Os embriões biopsiados são mantidos criopreservados até a chegada do resultado das análises.
As imagens mostram, respectivamente, o embrião sendo biopsiado e a amostra retirada para análise:
Apesar de ser um procedimento seguro, possui indicações bastante precisas que devem seguir alguns critérios como: histórico de doenças gênicas ou cromossômicas, idade materna e outros.
Quando o sêmen do parceiro não apresenta boas condições para reprodução, pode ser usado sêmen de doadores. Existem bancos de sêmen com amostras congeladas de diversos tipos de doadores. Dessa forma, podem ser selecionados fatores como altura, peso, tipo sanguíneo, cor dos olhos e cabelo, para que este seja o mais parecido possível com o parceiro da paciente.
A técnica usada é a chamada inseminação intrauterina com sêmen de doador. Os procedimentos e a estimulação são realizados normalmente na mulher. No dia da inseminação, os espermatozoides do doador são descongelados e preparados em laboratório. A seguir são colocados em um cateter para inseminação intrauterina. Se houver necessidade de uso de sêmen de doador para casais que precisam de outros procedimentos como fertilização in vitro, os passos do tratamento para a mulher são os mesmos já descritos, porém sendo usada a amostra de doador.
Muitos pacientes têm dúvidas quanto ao uso desse tipo de material pelo risco de transmissão de doenças. Entretanto, os bancos de sêmen realizam uma seleção de doadores para evitar possíveis riscos que possam ser transmitidos aos descendentes. Homens com história de doenças próprias ou familiares não podem ser doadores. São realizados estudos de doenças infecciosas (hepatite B e C, HIV, sífilis, etc.), registros das características físicas e tipo sanguíneo do doador, dados esses armazenados e identificados por números em banco de dados. A identidade do doador não é revelada pelo banco de sêmen.