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Série: vacinas e gravidez

Saiba quais vacinas são seguras durante a gravidez e quais são contraindicadas

As vacinas agem estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos, que podem combater infecções, impedindo o indivíduo de ficar doente. Algumas vacinas são seguras durante a gravidez, outras não.

A imunização através de vacinas protege tanto a mãe quanto o feto contra diversas doenças. Idealmente, todas as vacinas devem ser dadas antes da gravidez, mas a administração destas durante a gestação pode estar indicada em algumas situações.

Neste texto vamos abordar as seguintes questões sobre vacinação na gravidez:

  • Como funciona uma vacina.
  • Quais são os tipos de vacinas existentes.
  • Vacinas indicadas para quem quer engravidar.
  • Vacinas permitidas na gravidez
  • Vacinas contraindicadas na gravidez.

COMO FUNCIONAM AS IMUNIZAÇÕES

Toda vez que entramos em contato com algum germe, nosso sistema imune cria anticorpos contra os mesmos para ajudar no seu combate. Em muitas doenças, a presença destes anticorpos é suficiente para impedir que o germe volte a nos atacar no futuro. Infecções como catapora, rubéola, caxumba, mononucleose, toxoplasmose, etc. só ocorrem uma única vez durante toda a vida graças a produção de anticorpos específicos.

A lógica da vacina é tentar estimular o organismo a produzir estes anticorpos sem que tenhamos que ficar previamente doentes. A vacina apresenta ao sistema imune uma bactéria ou vírus de tal forma que haja estímulo para produção de anticorpos específicos, mas não haja desenvolvimento da doença.

Um vacina só age contra um único germe. Por exemplo, a vacina contra rubéola só cria anticorpos contra a própria rubéola. Há casos, porém, em que é possível misturar mais de uma vacina em uma única injeção, como na vacina tríplice viral (MMR), que é uma vacina contra sarampo, rubéola e caxumba.

TIPOS DE VACINAS E IMUNIZAÇÕES

A grande dificuldade na hora de desenvolver uma vacina é criá-la de modo que a bactéria ou vírus consigam estimular o sistema imunológico a criar anticorpos, mas não sejam capazes de provocar doença. Às vezes, basta expor o organismo à bactéria ou ao vírus mortos para haver produção de anticorpos e tornar o paciente imune a este germe. Porém, nem todo os vírus ou bactérias mortos são capazes de estimular o sistema imune, fazendo com que tenhamos que buscar outras soluções para imunizar o paciente.

Existem basicamente 4 tipos de imunizações:

  1. Vacinas com germes vivos atenuados.
    b. Vacinas com fragmentos de germes (germes mortos).
    c. Toxoides.
    d. Imunoglobulinas.

Na gravidez, as três últimas opções costumam ser seguras, enquanto que vacinas com vírus ou bactérias vivas são contraindicadas.

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