Feliccita – Instituto de Fertilidade

O sonho de conhecer e entender os mistérios da vida, ainda estão longe de ser compreendidos. Mas esta tem sido uma continua busca.

Ao trabalhar com estruturas que darão origem a uma nova vida nos deparamos com o fato de que a partir de um ponto, a partir de uma reação, todo o processo de multiplicação celular se desencadeia. Tentar compreender quais variáveis podem interferir neste processo tem ajudado a de algumas formas interferir nele.

Dentro do meu histórico de vida, desde o ano de 1990, tem sido de dedicação especial a esta área. Graduei-me como ginecologista/obstetra e assim testemunhei muitos nascimentos; a sensação de ajudar uma mulher a parir esta longe de ser descrita. O momento do parto é algo tremendo, a paciente passa por uma serie de horas onde as contrações vão se intensificando, atingindo seu pico máximo nos momentos do parto. Neste momento, apos horas de espera, apenas alguns minutos fazem a diferença de parir a uma criança saudável ou parir uma criança que terá uma serie de dificuldades. Vem então todo o esforço, toda a forca para expelir aquele ser, grunhidos, gemidos e ate gritos fazem com que este momento fique marcado.

Nasce então a criança e um novo grito anuncia a nova vida… estou vivo, respirando agindo… clapeia-se o cordão umbilical e o bebê que esta chorando se aquieta quando a mãe o toma no seu colo. Lagrimas de satisfação e dever cumprido rolam pela sua face. O pediatra toma o recém nato para os exames rotineiros . Ficamos com a mãe suturando as lesões do canal vaginal e do períneo. Neste momento a mãe então dorme, exaurida pelo esforço empreendido para vencer esta batalha.

Com o advento da analgesia as dores do final do trabalho de parto foram aliviadas, mas a necessidade do esforço não; às vezes, nestes casos se empreende mais esforço. A cesareana mudou um pouco todo este quadro, no entanto não aboliu, muito menos, diminuiu a emoção e a expectativa do nascimento. As lagrimas sempre rolam quando a mãe ouve seu filho a chamando, bem como o pai quando está presente.

Tem sido uma experiência positiva a presença do pai neste ato da natureza. O homem tem podido participar deste momento sublime. Sua presença na sala de parto faz diferença na segurança de como a mulher enfrenta as dificuldades. O homem pode então compreender a garra e dedicação daquela que emprestou seu corpo para que Ele pudesse ser pai. Vivenciar este momento com a mãe e com o pai faz com que nos tornemos parte da vida deles.

Trabalhar com pré-natal, dentro de uma medicina preventiva, é muito prazeroso, pois permite-nos atuar mesmo antes que um problema venha a ocorrer. As consultas, em geral de orientações e esclarecimentos sobre as mudanças que ocorrem no organismo feminino; preparando para as novas fazes que se seguirão. Sobre a forma do parto, normal ou cesareana, o realmente importante é que ambos, mãe e bebe, estejam bem assistidos.

Ao emaranhar pela vídeolaparoscopia e vídeohisteroscopia, adentrei na tecnologia utilizada para arrumar problemas e dificuldades para se engravidar. Desde o ano de 1992 dentro de centro cirúrgico, com mais de três mil cirurgias executadas. Adentra-se num campo extremamente difícil, ao lidar-se com pessoas que foram cerceadas de um dos seus mais nobres direitos, e um de seus sonhos: o de ser mãe e pai.

Percebendo a limitação das técnicas cirúrgicas, desde o ano de 1994 ampliamos o horizonte reprodutivo dos pacientes que nos procuravam incorporando o laboratório de Fertilização In Vitro, sendo que no ano 2000 inauguramos a Feliccità para que todos os procedimentos para auxiliar um casal com dificuldades em conceber, pudessem ser realizados em um único local.

Passei por muitas fases. De ginecologista e obstetra, a videolaparoscopista e videohisteroscopista, e atualmente esterileuta. Mas acima de qualquer titulação o fato de ter prestado um juramento: a de ser um médico. Um profissional que usa as tecnologias do seu tempo para resolver os problemas daqueles que o procuram.

Ao se trabalhar com óvulo, espermatozoide, lida-se com a matéria prima que concebera o princípio de uma nova vida, um embrião. Seria o embrião uma nova vida? Questiona-se muito em que momento se inicia um novo ser vivo. Seria na concepção? Ao ser transferido paro o útero? Ao se fixar-se no corpo uterino? Após apresentar batimento cardíaco?

Temos aprendido por meio da concepção assistida que nem todo óvulo fecundado gera um embrião, que nem todo embrião irá conseguir evoluir para se fixar no útero. Mesmo fixado na cavidade uterina, alguns embriões acabam abortando, e ainda terá uma longa jornada até o nascimento. Uma seletividade imensa nos espermatozóides, óvulos, embriões, fetos fazem com que ao nascer, o ser gerado realmente seja um vencedor! Entendemos ser o embrião o projeto de uma nova vida; temos de cuidar muito bem deles.

Sempre que vivenciamos um momento de dificuldade com alguém, nos tornamos cúmplices. Quando após o momento de dificuldade, segue de um momento de extrema alegria, nos tornamos parceiros.

 

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