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Junho, mês de conscientização da infertilidade.

Fonte: SBRA – Acessado em: 10/06/2019

Estar bem informado sobre o tema da infertilidade é fundamental para quem enfrenta o problema ou está perto de quem lida com ele: entre 50 e 80 milhões de pessoas em todo o mundo são atingidas pela infertilidade, estima a Organização Mundial da Saúde (OMS), que reconhece junho como mês de conscientização sobre o tema em todo o planeta.“A obtenção de informações seguras com bases científicas relacionadas à saúde reprodutiva e as opções de tratamento para a infertilidade, por meio de profissionais creditados, pode evitar que os casais afetados pelo problema percam a oportunidade de ter seus próprios filhos biológicos”, adverte a presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), Hitomi Nakagawa.
Ela também reforça que a grande quantidade de informações inadequadas disponíveis na internet pode desorientar as pessoas. “A seleção de temas e tópicos qualificados de fonte confiável é fundamental e nesse sentido a SBRA pode auxiliar por meio do seu site e mídias sociais”, diz.
No Brasil, calcula-se que existam cerca de oito milhões de pessoas inférteis – aquelas que abrem mão de métodos contraceptivos, tentam engravidar durante 12 meses, e ainda assim não conseguem iniciar uma gravidez. Para mulheres acima de 35 anos, o recomendado é uma avaliação após 6 meses de tentativas infrutíferas. Depois desse período, o indicado é que o casal procure um médico especialista para realizar exames e fazer uma investigação detalhada do problema a fim de confirmar o diagnóstico, identificar as causas e ter acesso ao tratamento mais adequado.
Segundo Matheus Roque, médico creditado pela SBRA, a informação é o primeiro passo para o casal enfrentar o problema. “Muitos casais chegam ao consultório com medo da infertilidade e frustrados após alguns meses de tentativas, sem saber que ainda há muitas alternativas pela frente e que, na maioria dos casos, a gravidez será alcançada com uma ajudinha menor ou maior da medicina ou com as técnicas de reprodução assistida”, afirma.
As causas da infertilidade são diversas e podem ser femininas, masculinas ou devidas à associação de dificuldades dos dois componentes do casal. Atualmente, é estimado que cerca de 35% dos casos de infertilidade estão relacionados à mulher, cerca de 35% estão relacionados ao homem, 20% a ambos e 10% são provocados por causas desconhecidas. No entanto, a maior parte é perfeitamente tratável. Com a assistência adequada, a maioria dos casais pode vencer esses obstáculos e realizar o sonho de formar uma família, além de reduzir o desgaste emocional.
A presidente da SBRA orienta que o casal procure um médico especialista em reprodução humana assim que tiver indícios do problema. O profissional capacitado fará toda a investigação necessária para identificar as causas e apontará as melhores alternativas para solucionar o problema. “Nos últimos anos, as pessoas têm postergado a gestação para contemplar outros aspectos da vida. Muito se debate sobre as repercussões negativas da idade da mulher sobre a fertilidade e a saúde da prole. Porém, existem graus semelhantes de associação da idade do homem e efeitos adversos sobre a saúde dos filhos como problemas neurológicos e até doenças malignas”, esclarece Nakagawa.
Entre as alterações iniciais que apontam para o problema estão a endometriose, infecção pélvica prévia, menstruações irregulares, síndrome dos ovários policísticos, entre outros.
Atualmente, a idade da mulher é um dos principais fatores associados à dificuldade de gravidez, uma vez que o avançar da idade (principalmente após os 35 anos) faz com que a quantidade e qualidade dos óvulos diminuam progressivamente, resultando em menores chances de gravidez e aumentando os riscos de aborto e doenças genéticas.
A evolução dos tratamentos de reprodução assistida vem reacendendo as esperanças de quem quer realizar o sonho de aumentar a família. Veja quais são os principais tratamentos para infertilidade e as taxas de sucesso de cada caso clicando aqui.
Por Fernanda Matos – Conversa Coletivo de Comunicação Criativa

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