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A gravidez após os 40 anos

A gravidez após os 40 anos vem se tornando cada vez mais frequente. Um número cada vez maior de mulheres estão preferindo ser mães mais tarde em suas vidas, muito por conta da agitada vida que levam em suas carreiras profissionais. A gravidez em qualquer idade tem vantagens e desvantagens. Mas não há como negar que as chances de engravidar após os 40 anos são muito menores: a reserva de óvulos diminui significativamente com a idade, e os óvulos mais velhos tem menor taxa de fecundidade e são mais propensos a desenvolver problemas, aumentando o risco de aborto e anomalias ao nascimento. Além disso a gravidez nesta fase possui maior chance de ser acometida por pressão alta, diabetes ou outras doenças que agravam o risco da gestação.
Mas também existem benefícios em ter uma gestação após os 40. Vários estudos mostram que mães mais maduras são, em geral, mais instruídas, têm carreiras profissionais mais consolidadas, tem mais tempo para disponibilizar ao filho e são mais propensas a amamentar.
Segundo o gerente de medicina fetal do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Fernando Maia, uma mulher pode engravidar naturalmente após os 40 anos, mas é necessário observar alguns fatores importantes da gravidez. “Uma mulher aos 35 anos tem 85% de chance de engravidar dentro de um ano, com 40 anos tem chance de 50%, com 43 anos esta chance cai para 1%. Depois de 45 anos fica quase impossível engravidar a partir dos seus próprios óvulos”, diz.
A mulher aos 40 anos está mais apta a tomar decisões familiares mais saudáveis e inteligentes. Aquelas que desejam engravidar precisam conhecer os riscos e se prepararem antes de entrar no período de gestação. Para Maia uma gestante acima dos 40 anos se enquadra em um grau de gravidez de risco. “Essas pacientes são mais propensas às doenças pré-existentes que complicam a gestação, como obesidade, hipertensão arterial, doenças da tireóide, diabetes, etc.”, afirma.
Ele complementa que após os 40 anos os riscos inerentes à gestação ficam maiores como: aborto espontâneo, síndrome de Down, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, parto prematuro, macrossomia, anomalias placentárias, gestação múltipla, natimortalidade e crescimento intra-uterino restrito.
Os cuidados da gestante devem ser maiores nesta fase do que se tivesse engravidado anteriormente. Torna-se importante uma ótima programação para a que a futura mamãe tenha diminuída sua chance de complicações. “Algumas dicas são importantes para diminuir a probabilidade de complicações, caso exista qualquer condição médica pré-existente, discuta a gravidez com o seu médico para descobrir se a doença está controlada e como a gravidez pode afetar sua condição de saúde, tome ácido fólico três meses antes de engravidar para ajudar a prevenir alguns defeitos congênitos, os do tubo neural em particular, inicie o pré-natal o mais precocemente possível”.

As futuras mamães que desejam engravidar após os 40 anos devem procurar informações sobre como está sua reserva ovariana, bem como avaliar o risco de doenças genéticas, malformações e outras complicações gestacionais,bem como procurar informações sobre que tipo de exames que poderá fazer antes e durante a gravidez para minimizar estas complicações.

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