Esse tipo de técnica não prejudica a gravidez. O risco de aborto depende mais de outros fatores, como idade materna, defeitos cromossômicos do bebê, uso de medicamentos no início da gravidez, do que da técnica de ecografia utilizada, ou seja, se transvaginal ou abdominal.
Existem diversos estudos realizados desde o surgimento das técnicas de reprodução assistida. Em nenhum deles foi observado um numero maior de malformações nesses bebês. A porcentagem de crianças com malformações é a mesma em bebês nascidos com ou sem a ajuda de técnicas de reprodução, independente da técnica utilizada, ou seja, se for inseminação, fertilização in vitro ou ICSI.
As chances de ocorrer uma gravidez nas trompas são de cerca de 1% nas gestações que ocorrem naturalmente. Nas mulheres que passaram por processos de reprodução assistida, essa porcentagem aumenta.
O laboratório de reprodução tem uma série de procedimentos para evitar que haja esse tipo de confusão. A amostra de sêmen é etiquetada logo após a sua coleta, assim como as placas que contém os óvulos de cada paciente e os embriões de cada casal. Além disso, os procedimentos são realizados de forma sequencial, e não simultânea.
Podem; nesses casos, a técnica utilizada é o ICSI. Os espermatozóides são obtidos em biópsias de testículo e injetados nos óvulos da parceira no laboratório. Essa técnica pode ser utilizada também para homens com azoospermia, uma alteração onde não são encontrados espermatozóides no sêmen. Nesses casos, o sucesso da técnica depende se foram encontrados espermatozóides no tecido do testículo.
Nessas pacientes a produção de óvulos já cessou. A gravidez ainda pode ser obtida com uso de óvulos de doadora.
Nesses casos a gravidez é obtida retirando os óvulos e fecundando-os em laboratório, transferindo depois os embriões conseguidos para dentro do útero.
O sexo é determinado pelo espermatozóide. Os óvulos apresentam sempre cromossomos X, e os espermatozóides são em média 50% cromossomos X e 50% cromossomos Y. Se o espermatozóide que fecundar o óvulo for X, o embrião formado será uma menina; se for Y, o embrião dará origem a um menino. A probabilidade de conseguir um menino ou menina pode aumentar em laboratório entre 50 a 70% com o uso de técnicas para separar os espermatozóides. Entretanto, a escolha do sexo da criança não é feita apenas pela vontade dos pais. Esse tipo de técnica é utilizado em alguns casos, para diminuir a probabilidade de transmitir doenças genéticas ligadas aos cromossomos sexuais.
É sabido que a fertilidade feminina vai diminuindo com o passar da idade, pois os óvulos vão perdendo sua capacidade de serem fecundados, tanto por métodos naturais, quanto por técnicas de laboratório. Acima dos 40 anos as porcentagens de sucesso com os tratamentos, usando os próprios óvulos, podem diminuir. Entretanto, com o uso de óvulos de doadora as taxas de sucesso aumentam.
Após 14 dias da ovulação ou da transferência é possível realizar o B-HCG através de uma amostra de sangue da mãe.