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FEBRASGO recomenda vacinação com dTPa

A FEBRASGO, o Comitê Consultivo em Práticas de Imunizações (ACIP) do Centro de Controle de Doenças (CDC), assim como o Comitê Técnico Assessor em Imunizações (CTAI) recomendam a vacinação com dTpa, que é a tríplice bacteriana que protege contra a Difteria, Tétano e Coqueluche para gestantes com idade gestacional acima de 20 semanas (preferencialmente entre 27 e 36 semanas).

De acordo com a presidente da Comissão da Vacinas da FEBRASGO, Nilma Antas Neves, a mulher deve ser vacinada em todas as gestações, independente de quando tomou a última dose da vacina dT, que é a dupla bacteriana disponível nos postos de saúde, porém confere proteção apenas para Difteria e Tétano.

“Se a gestante já tem seu esquema de vacinação contra tétano completo (três doses prévias), ela precisa tomar apenas a dTpa entre 27 e 36 semanas. Mas se a gestante não tem ou não sabe se o esquema de tétano está completo, ela deve ser vacinada com 2 doses da dT e 1 dose da dTpa (sendo esta, entre 27 e 36 semanas). O intervalo entre as doses deve ser entre 30 e 60 dias”, esclarece Dra. Nilma.

A recomendação da FEBRASGO é vacinar também os adolescentes e adultos que terão contato próximo com o recém-nascido. Isso significa vacinar: pais, irmãos, tias, avós, cuidadores e profissionais de saúde pelo menos 15 dias antes do provável contato.

Essas recomendações estão pautadas no aumento dos casos de coqueluche em lactentes jovens, com idade pré-vacinação, pois foi documentado alta taxa de letalidade em todo o mundo.

“No Brasil, em 2014, mais de 50 crianças menores de 6 meses de idade morreram por coqueluche. Esses bebês são infectados pelos contatos próximos, principalmente pela mãe – em cerca de 40% dos casos. Os lactentes antes dos 6 meses de idade não completaram seu esquema de vacinação”, informa Nilma Antas Neves.

Nível de transmissão – Dra. Nilma explica que um adulto infectado pela Bordetella pertussis pode resultar em até 17 novos casos. “O quadro clinico da coqueluche no adulto não é típico, devendo-se suspeitar dos pacientes com tosse seca por mais de 14 dias”. Por isso, o objetivo de vacinar a gestante é diminuir a transmissão da mãe para o bebê após o parto e a proteção relativa do recém-nascido através dos anticorpos maternos via transplacentária.

“A efetividade de proteção dos anticorpos transplacentários para o feto não é totalmente conhecida, mas certamente modifica a severidade da doença. Após a vacinação na gravidez, os anticorpos maternos atingem o pico em algumas semanas e caem em poucos meses”, diz Dra. Nilma.

A vacinação gratuita para as gestantes na rede pública já está em vigor, mas as outras pessoas que forem manter contato com o recém-nascido podem ser encaminhados a clínicas de vacinação privadas para tomarem a dTpa.

Fonte: FEBRASGO

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